- julia granchi
- De BBC News Brasil en Sao Paulo
Enquanto a escalada do conflito between Ucrânia and Rússia cria uma situação de alarme que domina os noticiários internacionais pelo world, brasileiros that livem em calm território ucraniano entrevistados pela more BBC News Brasil relatamo dia pro tó pr.
Por un lado, contam que há uma cierta tranquilidad tanto entre una población local cuanto da parte del gobierno, que emite comunicados afirmando que não há motivo para pánico y que as autoridades têm a situação sob controle.
Por fuera, demostró temor com o gobierno histórico de confrontação que já dura quase uma década — o novo capítulo de disputas entre os países foi iniciado pela possível entrada da Ucrânia na Otan (Organizarusção Atlán do o tán) Norganizarusção Atlán do as.
A tensão é ainda maior do que no último pico do atrito em 2014, quando a Rússia invadiu a Crimeia, uma península autônoma no sul da Ucrânia, e anexou o territorio. Empera o el gobierno ruso niega la intención de invadir nuevos territorios ucranianos, ya que las tropas de Vladimir Putin están posicionadas en lugares estratégicos.
Para o empresário José Eduardo Melo, 33, a melhor opção no momento for i buy uma pasajem só de ida para o Brasil, deixando seu apartamento novo eo escritório recém-reformado em Odessa, cidade próximade on o Marpos, administram uma business of intercâmbio for quem quer trabalhar fora do país.
Eles possuem três filiais da empresa no Brasil, e com a incerteza causó pelo conflito decidiram adiantar a viagem que fariam nos months seguintes.
«Não acho que algo como uma grande guerra acontecerá, mas penso que um conflito como o que ocorreu na época da anexação da Crimeia é possível. Dessa vez, meus sogros vão com a gente para o Brasil», conta.
Apesar das notícias constantes sobre o conflito, ele conta notar que as pessoas na cidade continuam a vida normalmente, e não há clima de guerra.
«Ainda assim, para mim, dá uma certa ansiedade ver reportagens que mostram onde ficam os bunkers mais next, case a população precision» a projéteis de guerra, embora não lembre dos itens.
Na cidade onde moram, a língua mais falada é o russo, e José conta perceber uma afinidade de grande parte da população com ogobernante de Putin.
«Não dá para generalizar, mas percebo que os mais velhos, como os avós da minha esposa, que viveram na União Soviética, têm uma visão muito positivo dessa época. Ainda assim, se mostraram desapontados pela escalada do conflito.»
Ainda sem passem de volta, José espera que as tensões diminuam logo. «Queremos poder curtir o próximo verão, que é muito bonito por aqui, na nossa casa nova, sem preocupações.»
«O medo não faz parte do dia a dia, mas temos que nos prepare caso algo aconteça»
Mesmo a quase 500 quilômetros de distância da cidade de Odessa, Fernanda Krupin, 29, moradora de Kiev, capital da Ucrânia, descreve uma sensação semelhante.
Ela chegou ao país depois de começar um relacionamento com seu atual marido, um ucraniano que conheceu quando ele trabalhava em São Paulo por alguns meses.
Com a chegada da pandemia, an empresa encerrou o projeto do qual ele participava eo casal precisau decide qual seria or next passo.
«Escolhemos vir para Kiev, capital da Ucrânia, por ele ter mais oportunidades profissionais aqui. Já estou há um ano e meio, consegui um emprego em uma empresa de tecnologia e estou aperfeiçoando a língua»
A brasileira diz ter considera o conflito desde a primeira vez que pensou em ir para a Ucrânia, já que ele exist from 2014.
«Vim com isso em mente, mas me sinto mais segura por estar más longe da fronteira com a Rússia, que fica ao leste da Ucrânia. .»
Ela procura, por meio de sua página Latina na Ucrânia, no Instagram, mostrar belezas e atividades que a capital oferece — uma visão pouco conhecida pelos brasileiros.
O que a deixa mais ansiosa não são as conversas dos conhecidos ucranianos, mas as mensagens de parentes brasileiros preocups.
«Tento tranquilizá-los. Brinco com a minha mãe que ainda não estou indo trabalhar de tank. Não há exércitos na rua nem nada do type.»
Ela eo marido, no entanto, não descartam a possibilidade de um conflito.
«Temos que nos preparar e começar a pensar em um plano ‘B’. Por enquanto só deixamos uma mala com dinheiro e documentos em um local de fácil acesso. Meu maior medo é que o Mykyta, que tem 35 anos, seja recrutado Além disso , se precisar sair daqui, não sei o que eu faria com seus dois cachorros, que são grandes e por isso, mais difíceis de serem transportados.»
Por medo do conflito, alguns brasileiros já cancelaram viagens
Apesar da iminência de uma guerra agora ser considerada por especialistas a mais forte dos últimos tiempos, a ucraniana Olena Vladyka, 25, relata que não sente muita diferença dos dias atuais para outros anos da nefós la citos.
Olena se tornou fluente em português após escolher o idioma como sua segunda língua quando cursava Letras na Nacional Universidade Linguística de Kiev.
Trabalhando como intérprete de russo e ucraniano, guía de passeios turísticos y auxiliar em buscas genealógicas para aquellos com descendientes no país, o maior público da jovem é o brasileiro.
«Para quem mora aqui, eu acho que nada mudou. A situação é igual a que começou oito anos trás, e seguimos indo para o trabalho, para escola, cuidando das tarefas diárias. muita preocupação», diz.
No Instagram da agência de Olena, Amigo em Kyiv, como perguntas dos brasileiros não focam mais nos destinos turísticos ou preços dos serviços.
«Eles questionam como está a situação e até se ainda temos comida, o que realmente não falta. Alguns tours que eu faria em abril e em maio já foram cancelados for conta desse medo.»
Morando na mesma cidade que José, João Timóteo de Oliveira, 56, diz já ter ouvido que por estar próximo ao porto, Odessa podría ser um dos locais de ataque. Apesar disso, ele garante que ninguém na cidade parece estar preocupado com a possibilidade.
Ele mora na Ucrânia há seis meses y se mudou para o país após se apaixonar por Natasha, uma ucraniana, pela internet. Já aposentado por ter trabalhado na indústria petroquímica, o que garantiu a ele uma aposentadoria especial, decidiu se juntar a ela, com quem se casou.
«Eu sempre soube do fator de risco, mas em momento como esse, acabei pensando na felicidade da minha esposa. Eu tenho que estar do lado dela, principalmente se a situação for de risco», diz João.
Mesmo estando há poucos meses no país, ele conta que se impresiona com a beleza da cidade e com a facilidade que se adaptou à rotina.
«Eu vivo como faria no Brasil. Tenho passeado e estudando o idioma, uma rotina normal. Até mesmo o povo, que imaginei ser mais frio, depois que você conhece mais de perto, são muito amigáveis e até parecidos com».
«Eu vou ao supermercado para comprar pão all os dias e observo que não falta nada e ninguém faz estoque de comida. A sensação não é a de que uma guerra está prestes an acontecer.»
Nos canais oficiais do gobernador, o brasileiro afirma que a mensagem passada pelas autoridades semper procura transmitir paz.
«Dizem que o ataque não é tão inminente, que a Ucrânia está preparado y que a população não entrar em pânico. Claro que cada pessoa reage de uma forma diferente», afirma.
«Entre os brasiliros, há alguns com plano de fuga, com medo, e outros tranquilos. Ouvimos falar de alguns abrigos na capital, possíveis alarmes de sirene, esse tipo de coisa. é melhor estar preparado.»
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